Criada na comunidade de Nome, no Alasca, na costa do Mar de Bering, Sonya Kelliher-Combs (sonyakellihercombs.com) tem ancestrais Iñupiaq e Athabascan, cuja linhagem familiar se estende ao extremo norte, em Utqiaġvik, e à cidade central de Nulato. Atualmente morando em Anchorage, sua ancestralidade, herança cultural e ligação com a terra são o centro de seu trabalho multidisciplinar.


Sonya em seu espaço de criação.
Influências e Inspiração
Na sua infância em uma comunidade rural, Kelliher-Combs aprendeu o “trabalho coletivo e feminino tradicional – costura de pele, bordado com miçangas e preparo de alimentos – que a ensinou a apreciar a intimidade do conhecimento intergeracional e das histórias materiais”, como ela mesma descreve no prefácio de sua nova monografia, Mark (Compre aqui).
Usando materiais e simbolismos do conhecimento ancestral indígena, Kelliher-Combs aborda “a luta contínua pela autodefinição e identidade no contexto do Alasca”, explorando a história, cultura, família e costumes antigos. Suas obras também tratam de “abuso, marginalização e as lutas históricas e contemporâneas dos povos indígenas do Norte e do mundo inteiro”.
A Instalação “Goodbye”
Em sua instalação “Goodbye”, 52 luvas e mitenes são reunidas como um gesto de despedida coletiva. Essa instalação comovente busca abrir um diálogo sobre o suicídio, que tinha uma taxa significativamente alta entre os nativos do Alasca na época da criação da obra.


Instalação “Goodbye”
As mitenes foram todas feitas à mão e emprestadas por membros da comunidade local.
Materiais e Técnicas
Por meio de esculturas delicadas e pinturas atmosféricas, Kelliher-Combs valoriza práticas ancestrais, como o preparo de peles de animais, enquanto explora a transformação da paisagem com materiais contemporâneos, como plástico e combustíveis fósseis. Ela frequentemente usa mapas, fios, miçangas, cabelo e tecido, combinando materiais orgânicos e sintéticos, mesclando o tradicional com o novo; o local com o importado.


Textura e detalhes em uma de suas criações.
Ela busca “ir além das divisões binárias das culturas ocidental e indígena, eu e o outro, e homem e natureza, para examinar as inter-relações e a interdependência desses conceitos”.
Onde encontrar o trabalho de Sonya Kelliher-Combs
Veja mais do trabalho da artista em seu website e compre seu exemplar de Mark na Bookshop.


Uma visão geral de uma de suas instalações.
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Mais uma peça da artista que me inspirou bastante!


Detalhes incríveis nessa obra!
O trabalho da Sonya Kelliher-Combs me inspirou muito para esse artigo. A Colossal foi outra fonte de inspiração para esse conteúdo. Obrigado pela leitura!